Categoria: Crônica
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Por onde for – as canções…
– Nossa, olha só, maio já está no final! – Do que você está falando, Luna, acabou de começar o mês? – Ah, já estragou tudo, tá vendo? Eu queria fazer referência à música. – Mas espere um tempo, então, logo no dia 03 é muito cedo. – Não dá, porque a música era só…
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Poeta 1 – paradoxos
Na penumbra da madrugada, quando as estrelas ainda piscam sonolentas, há um coração desperto, menos porque quer do que por não conseguir ignorar os sentimentos que o rodeiam. É um guardião das palavras, um dos poucos existentes, aquele alquimista que transforma a dor em versos e a saudade em melodias. Além de observador, é um…
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O pastel
Era noite e ele estava cruzando mais uma vez a praça da igreja que desemboca no metrô, ele não ia pegar aquela linha, mas sim a de ônibus, que ficava um pouco além, depois de mais duas ruas. De repente, as pessoas sumiram, já não era noite e sim dia. Uma tarde, para ser mais…
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A língua enrolada – te chamo, te chamo, te chamo
Era uma noite quente em São Paulo e, apesar de ser sexta-feira, o pub não estava tão cheio. O clima parecia leve, carregado de uma atmosfera divertida, quase como se as primeiras estrelas que estavam despontando no céu mostrassem um sorriso faceiro de quem deseja surpresas. “Mania de chamarem de pub qualquer barzinho de esquina”,…
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Aos 37… (contém ironia)
Acordei com 37 e nada mudou muito, mas meio que estava tudo diferente. Na terça-feira aconteceu muita coisa. Foi um dia com drama, alegria, projetos e pessoas… Ah, como elas são importantes. Fiz um pouco de tudo que gosto e um pouco de tudo que dá medo: trabalho, falas em público, estudos, pizza, risadas, abraços,…
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Olhos verdes
Sim, ela tem grilos, dúvidas e medo. Quem não tem um pouco de ansiedade acho que nem está vivendo no mesmo mundo que o resto de nós. São tantas expectativas e coisas que nos chegam ao mesmo tempo. Claro que existem coisas como sonhos profissionais, estudos e boletos que nos roubam um pouco o sono,…
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Não deveria…
E talvez eu não devesse ter permitido que nossos lábios se encontrassem naquela noite, nem ter caminhado contigo pelos recantos do parque. Pode ter sido um equívoco respirar a brisa noturna ao seu lado, fresca e inebriante, envolta em uma aura de irrealidade. Tudo em nós carregava um quê de sonho. A noite é perigosa…