Logo após o término da escola, Rafael se vê em um novo mundo de pessoas, saberes e acontecimentos: a universidade. Passados os rituais do ano anterior (último ano escolar, cursinho, vestibular, relacionamentos desfeitos), o personagem adentra de cabeça este novo universo onde observa os detalhes que geralmente nos escapam, mas que sempre estão lá.
Comentando com humor o cotidiano da faculdade e das novas figuras que ali encontra, ele se vê diante de um quebra-cabeça.
Um corpo encontrado sem vida dentro dos muros da universidade, um clube elitista nos arredores do lugar, uma louca de saia verde que prega mensagens aos portões, pistas espalhadas por bares, prostíbulos e dentro do próprio local de ensino – o que tudo isso tem em comum? E por que Rafael passa a ser perseguido por figuras desconhecidas?
Na tentativa de se desligar de seu recente passado e se acostumar ao novo contexto universitário, o rapaz encontra peças que não se encaixam, ao seu redor e dentro de si mesmo.
Humor ácido, narrativa ligeira, situações cotidianas e suspense. Esses são os elementos que compõem Memórias de um Universitário.
SOBRE O AUTOR
Memórias de um Universitário é o segundo romance a ser publicado pelo autor (2012), mas foi o terceiro a ser escrito. A obra foi feita em 2006, mas só foi divulgada seis anos depois. Ele mesmo admite que nunca soube muito como encaminhar seus textos após concluí-los.
Já na faculdade, ambiente efervescente para o tema da obra, ele mostrou a uns poucos amigos que se impressionaram, o que o motivou a seguir com o projeto. Ele conta que escreve há tempos, mas nunca teve “muita ideia do que fazer com aquilo. Guardei numa gaveta como fiz com os outros dois (risos). Venho de uma família simples, sempre estudei em escola pública, não tinha muita noção de como fazer as coisas acontecerem, quem procurar, etc… Até hoje não sei na verdade (risos)”.
Renan é paulistano, de família italiana e expansiva, se formou em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e é especialista em Semiótica Psicanalítica – Clínica da Cultura pela PUC-SP (Cogeae).
Ele é também assessor de comunicação e articulista da área. Começou a escrever contos aos 13 anos (e poemas constrangedores bem antes disso, “dos quais tenho orgulho e vergonha ao mesmo tempo”) e é um adorador de literatura, cinema, humor e outras artes. Apaixonado por todo tipo de história, Renan tenta retratar a vida em seus romances.
Sobre escrever, ele afirma, “só sei que sempre gostei de ler muito e queria tentar fazer algo tão legal e bom quanto o que eu lia, porém colocando as discussões de meu próprio íntimo ali”
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Renan De Simone 
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