Os velhos garotos voltaram, mas nunca partiram
Encararam o bem e o mal, choraram, brigaram sorriram
Seguem ainda em frente, pois esse é o jeito que há
Vão entre nós e correntes, seguem assim a nadar
De histórias, contos e vida, de tudo um pouco se tem
Pegadas na estrada, volta e partida, bagagem, legado e além
Desbravam o dia, enfrentam a noite, dormem acordando agora
Perseguem os sonhos, de fuga ou de casa, sejam atuais, sejam de outrora
Chamam a responsa no peito, pois outras chances inexistem
Batalham demônios, coletam risonhos os prêmios naquilo que insistem
Porque se largarem a bucha, a casa é que cai aqui e acolá
Decisões difíceis exigem, assim, batalhas, pensar e amar
Os velhos garotos nunca partiram, mas sempre seguem a voltar
Choraram brigando com o bem e o mal, sorrindo o que vêm encarar
O jeito que seguem e que há, é ainda em frente
Nadando entre nós, desatando vãos, seguindo e quebrando correntes
Um pouco de história tiveram na vida, contam de tudo também
Pegando legados, além de estradas, voltando bagagens, partidas além
Dormem de dia, enfrentam a noite, desbravam o sono que chora
Outrora os sonhos fugiram de casa, perseguem o atual onde mora
Sem chance de ter a responsa, inexistem a chama no peito
Insistem em demônios, coletaram risonhos as batalhas e prêmios perfeitos
Se largarem a casa acolá, a bucha quando cai é aqui
Decidindo amar e pensar, melhor a batalha difícil exigir
Os velhos garotos voltaram
Ainda não se foram, mas, um dia, talvez
Deixando saudade naqueles que ataram
Seus laços de vida pra sempre e de vez.
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