Da série Poemas contra o fim do mundo. Lirismo para nos salvar da maldade, da ansiedade, do medo e, muitas vezes, de nós mesmos.
#poemascontraofimdomundo
Às vezes, é preciso rir para não chorar
Outras ir para poder ficar
Às vezes nosso amor é uma vingança
Outras é prisão sem chave, sem fiança
Tem horas em que somos suficientes
A nós mesmos e a quem nos rodeia
Há outras em que somos os doentes
Que precisam de cura, de sangue na veia
Bate o peito com pressa
Bate a pressa com preguiça
“Para tudo, não é essa
A corda da vida que a vela iça”
Navegue longe e com paz
Ou por perto, sim senhor
Vale muito ser sagaz
Vale tudo com amor
Não trema por mudar
Um dia preto outro branco
A vida é pra rir e pra chorar
Contar mentira e pra ser franco
Pois só Deus pra ser perfeito
A gente é carne erra e vai
Para tudo há um jeito
E só pode entrar aquele que sai
Cicatriza o coração
Cicatriza o fundo corte
Segura firme a emoção
E que nunca falte sorte
Se ainda há um vão
Siga buscando o norte
Só com “procuração”
Achamos lugar de aporte
Então bora, meu irmão
Um ao outro somos suporte
Nessa vida doida tão
Ainda melhor que a morte
Pois que morto sangra não
E só levanta quem é forte.
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