Da série Poemas contra o fim do mundo. Lirismo para nos salvar da maldade, da ansiedade, do medo e, muitas vezes, de nós mesmos.
#poemascontraofimdomundo
De tanta coisa que não vale nada,
Fica na história o que repararam pouco
Mais vale o olhar com a voz calada
Que o barulho do grito voraz e louco
De imensa massa que agita e espanta
Que aturde, incomoda e bate o pé
Por dentro são poucos os que encantam
Muitos dizem, mas mínimos os que vivem na fé
Pois nem sempre lotado é cheio
Nem silencioso é vazio
Quem se faz todo às vezes é só meio
E quem berra que é mar, talvez nem seja rio
Encontre a paz no imo, em si
Não no outro ou lá fora
Porque quem motiva é mais “aqui”
E um tanto de hoje e no infinito agora
A solidão de uma cidade grande,
A multidão dentro de uma pessoa.
A hora chegada de dizer: “avante”.
E o eco da vida que em meu peito ressoa
Pois que ressoe em você sua própria voz
E não a repetição da pressa do mundo
Viver é junto e também a sós
No sorriso por fora e no fitar profundo!
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