Precisamos falar sobre 13rw – e sobre mim mesmo e todos vocês – Parte 2

5-consequencias-que-aparecerao-na-2-temporada-de-13rw-1_294017_36Nada é simples, amor, vida e frustração

Entretanto, como nada é simples, eu amo viver, me encanto com pequenas coisas, sorrio de tolices e não levo as coisas muito a sério (talvez o que tem me salvado). Isso me faz encarar as coisas com mais facilidade.

Mesmo que eu não suporte ser apenas um, escolher uma coisa e me ater a ela até o fim (com uma existência sem um sentido certo, mas sendo criado para tentar não ser um fdp egoísta, a gente quer fazer um monte de coisas legais, para nós e para os outros, que nem sempre conseguimos e isso frustra pra caramba… e como isso é ruim), ainda assim gosto de viver.

Fato é que parece que não suporto não conseguir agradar a todas as pessoas que gosto e que gostam de mim, ao mesmo tempo. Odeio decidir uma coisa e renunciar a umas escolhas por outras… Quero tudo, mas a limitação do que eu sou não me permite mais do que um pouco, um mínimo, um nada, sou humano. E a cada passagem de segundo tenho menos chances de ser aquele pedaço de tudo que sempre quis.

Querendo tudo, sobra o vazio, mas como decidir corretamente se essa merda toda também não dá lá muito indício de quando estamos acertando ou não?

E o foda é que isso é tão ruim quanto maravilhoso (“meu Deus, ele usou a palavra “foda”, queime-o na fogueira!”).

E sou curioso, então eu vou vivendo para ver o que vem depois porque, de que adianta antecipar a morte se ora ou outra chegarei lá de qualquer forma? E mais, não é justamente o fato da vida ser perecível que não me permite ser e realizar tudo o que quero? Como, então, ver o suicídio, a morte, mais especificamente, como algo que traria alívio?

Bem, é um tipo de “efeito rebote”. Já que não posso fazer tudo o que quero, então não quero arriscar fazer nada. Parece mimado, parece imaturo – e talvez seja –, mas é uma sensação real que percebo em mim e em muitas pessoas, jovens ou não.

Na série, Hannah fala de algo assim, de uma dormência. Não era bem sobre a dor, era sobre o não sentir ou não ter perspectivas de mudança ou melhora, ou melhor, de nem a desejar mais.

Ela fala um pouco sobre desistir…

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Publicado por

RDS

Jornalista, escritor, metido a poeta e comediante. Adorador de filmes e livros, quem sabe um filósofo desocupado. Romântico incorrigível. Um menino que começou a ter barba. Filho de italianos, mas brasileiro. Emotivo, sarcástico e crítico, mas só às vezes.

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