Footloose – gritos de uma memória dançante

footlooseNos últimos dias tenho acordado constantemente com a música Footloose na cabeça. Apenas para situar, ela foi escrita por Kenny Loggins para o filme de mesmo nome (de 1984) e que aqui no Brasil chegou com o nome de Ritmo Louco.

Para ser sincero, não lembrava o nome em Português, e nem deveria já que nasci uns três anos depois do lançamento da película. Como um bom menino, porém, assisti em algum momento da minha vida ao filme e gostei, o tipo de produção que te empolga.

Aí os anos passam, a música fica na cabeça, de vez em quando você a escuta sem querer em algum lugar e pronto, ela está lá, gravada. Não inteira e nem com a letra bem definida, mas fica ali.

Procurei no nosso querido Tube a cena final do filme, o que só serviu para eu querer assisti-lo inteiro novamente (alguém aí tem?). É muito gostoso de ver, especialmente porque é despretensioso e rítmico (quem não quer sair dançando depois de assistir?).

Dois pensamentos me pegaram no meio do caminho enquanto eu tomava café e cantarolava a canção. O primeiro é que deu vontade de montar um vídeo de uma cena musical naquele estilo (alguém aí se habilita?), e o segundo é que Footloose é o único motivo pelo qual eu entendo que o Kevin Bacon se tornou ator e não marceneiro ou encanador.

O resto da vida dele eu não comento, mas ele, provavelmente, nasceu só pra fazer aquele papel. Não desejo-lhe o mal, mas depois de 1984, ele já poderia morrer.

Para quem, assim como eu, ficou com vontade, segue a cena final de Footloose. Boa dança pra vocês e não se esqueçam de reparar na meia amarela do rapaz (1:34), na empolgação da garota de vestido azulado (2:24), e na dança épica do rapaz robô-boneco-de-pano-moonwalker (a partir dos 2:37).

Everybody cut footloose!!!

Publicado por

RDS

Jornalista, escritor, metido a poeta e comediante. Adorador de filmes e livros, quem sabe um filósofo desocupado. Romântico incorrigível. Um menino que começou a ter barba. Filho de italianos, mas brasileiro. Emotivo, sarcástico e crítico, mas só às vezes.

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