As relações humanas estão desgastadas pela fácil acessibilidade a qual as pessoas se dão. Não que devam existir barreiras para a comunicação nem nada disso, mas as coisas andam rápidas demais; tão rápidas quanto olhares às vitrines, pois foi isso que nos tornamos, é o que somos hoje em dia. Apenas produtos atrás de vidros … Continuar lendo Vitrine
Jessie, Maddi, a simplicidade e a beleza
E assim, de repente, numa conversa informal surgiu o nome Jessie E. Cornish, ou melhor, Jessie J. Não conheço a fundo o trabalho dessa britânica mais jovem que eu. Na verdade, como brinquei aqui alguns textos atrás, acho que não conhecemos a fundo o trabalho de ninguém, nem o nosso. Só Deus deve conhecer o … Continuar lendo Jessie, Maddi, a simplicidade e a beleza
Todos viajam – da escolha por experiências e não por coisas
Há pouco tempo, no dia das mães, saí para dar uma volta com a família. Só o meu pequeno núcleo: mãe, pai, irmão e eu (vulgo outro irmão, ou irmão do meu irmão ou, simplesmente, filho sem exclusividade). O dia tinha sido bom! Esquecendo um pouco dos impulsos que tenho de falar mal das coisas … Continuar lendo Todos viajam – da escolha por experiências e não por coisas
Os 300 de Espart(ilho)
O texto foi escrito em 2007 Eles acordaram cedo, pegaram seus escudos, lanças e espadas e marcharam rumo ao norte. Marcharam pela liberdade, por suas mulheres e filhos, pela sobrevivência. Eles acordam cedo todos os dias, pegam seus casacos, guarda-chuvas e mochilas e andam até o ponto de ônibus, vindos da Zona Norte. Andaram … Continuar lendo Os 300 de Espart(ilho)
Toda a vida
Eu não posso mentir, eu tenho toda a minha vida presa dentro da minha cabeça, sem deixar escapar nenhum pedaço, sem passar um segundo que eu não grave para depois relembrar, assistir, me alegrar ou somente para me arrepender. E agora aqui está você, representada nessa dor no peito, pedindo para que eu esqueça todo … Continuar lendo Toda a vida
Coisas de outono
Provando uma blusa de frio na loja da Hering. "Certo, o tamanho está bom. E, de que outra cor você tem?". "Tenho verde escuro, só um minuto que vou pegar no estoque". "Tudo bem…" Enquanto espero, acidentalmente, olho para baixo e vejo que a blusa que acabei de provar é verde escuro. Atendente volta e … Continuar lendo Coisas de outono
Sintomas
E nessa sociedade que passa muito tempo em frente a tela, meus dedos começam a ser mais expressivos que minha própria face… e meus textos, por vezes, mais curtos (e sem pontuação final – uma eterna lacuna aberta nas ideias que não se fecham)
Bem-vindo ao deserto do virtual – o sujo falando do mal lavado
Texto escrito em 20/10/2010 E como fica a ficção virtual? É… você! Você mesmo que ia passar distraído, mas resolveu parar para ler este texto, me diga: e como fica a ficção virtual? Aposto que não fui o único a perceber. Chamem-me do que quiserem, velho, careta, reacionário, pré-conceituoso, romântico ou prosaico, até de louco, … Continuar lendo Bem-vindo ao deserto do virtual – o sujo falando do mal lavado
Deus não lê
A tristeza de alguém que se mete a escritor (no meio que for) é saber que ninguém nunca conhecerá sua obra por inteiro… apenas Deus, mas aí não vale, porque Ele é onisciente. E já sabia…